quarta-feira, 5 de maio de 2010

Encontro de Rios



Os seus olhos são pra mim como o misterioso negro do meu rio
Conto caboclo de paixão que o coração menino não esqueceu
Seus cabelos são pra mim como o misterioso negro do meu rio
Entre curvo sobre os ombros onde meu luar encontra espelho
Tua voz serena de tom forte silenciosamente a mata escuta
Como ao uirapuru entre a samúma
Ah se os teus olhos vêm de encontro aos meus
Seria como encontro de dois rios em um banzeiro trovão de remo o meu e o teu
Bela cunhã não quero outra não
Nesse compasso que o remo volta meu coração menino vai te encontrar
E nesse encontro guerra de tribos choques de rios fortes banzeiros
E sem dar trela ao conto alheio meu coração caboclo
Há de te amar!